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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Caminhar Sozinha






"Como me arrependo do choro engolido, do elogio economizado, do insulto recebido sem me posicionar, da trepada sem afeto, do poema forçado, do colo que não pedi, do conselho que dei quando eu mal sabia de mim mesma, da ferida que causei por um motivo qualquer, da ferida que me fizeram e que não curei com o perdão. Quantas palavras foram gastas para falar do silêncio. Quantos abraços foram aceitos impregnando o meu campo energético com um peso denso, e quantas vezes me protegi de uma carícia sincera. Quantas vezes suguei e fui sugada chamando isto de bondade. Quanto mais adequada eu tentava ser, mas eu me perdia do que eu era. E abafei minha loucura no peito comprimido para ser socialmente agradável. E escrevi coisas otimistas quando estava sofrendo de tanto medo. E ninguém sabia que aqui do outro lado eu estava chorando. E deixei que me julgassem sábia quando sou apenas mais uma buscadora tateando no escuro à procura da luz que pretendo beber a grandes goles. Sou tão humana, Meu Deus! E no processo de lapidação, joguei fora algumas das minhas arestas, que talvez fossem o que eu tinha de mais valioso. Sou apenas alguém [...], que oscila, que anseia, que sofre, que ama, que acorda de madrugada pra pensar e tem inveja dos que dormem tão profundamente àquela hora. Não tenho nada que outra pessoa não possa desenvolver também. Não há limite que eu não possa superar. E se você me encontrar por aí, ou por aqui dizendo coisas e mais coisas, duvide de mim também. Sou apenas mais uma na multidão que, enquanto caminha, vai deixando pra trás certezas, adereços, endereços... "




Marla de Queiroz

http://pequenasepifaniaseoutrosdevaneios.blogspot.com.br/

Fragmentos de uma paixão
Pedaços esfacelados de um coração dolorido e sofridos
pela magoa tristeza e dor.
Eis um coração que anseia pelo amor de uma grande
paixão.
Queria que meu coração não tivesse passado por tantas coisas no
inteirar da vida.
Que meu coração soubesse a verdadeira dimensão do que é
amar e ser amada.
Queria que fosse outra visão de vida, sem magoas sofrida
sem ausência de beijos carinhos e chamegos.
Que na procura da alma gêmea só
tivesse dois corações.
Com desejo e forças para viver.
Que o passado não interviesse no nosso cotidiano.
E que as lagrimas que desceram de nossos olhos
tenham sido gotas de esperança e saudade.
Apenas isto!
Que a esperança do amor não vivido brote em nossos corações. Em forma de paixão.
Queria outra vida.
Em outro tempo.
Sem vestígios de amargura sem sofrimentos e dor.
Só...
O Amor.
Que o tempo passado aniquilasse todas as reservas de solidão. Seja apenas o tempo de viver e amar.
O tempo vida é o tempo de amor.
O seu e o meu tempo da felicidade!


Mary Cely: Celia Macedo
9/04/2010.

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