Há que se possa ter no amor inspiração,
constante avassaladora o vire a cabeça.
Ter mãos de artesão, poesias é a criação,
tecer versos fio a fio na paixão confessa.
Vive-se o amor inspirado pelas emoções,
cada ofertar de rosas cala-se pelo verso,
na inquietude do encontro dos corações,
suspiro alinhavado refaz meu universo.
Falar do amor, que no corpo incendeia,
pela metamorfose de sonhos libidinosos
iluminados pelo clarão duma lua cheia,
beijam-se envoltos os desejos prazerosos.
Assim se vive, pulsa o coração na festa,
num deliciar-se do puro mel da florada.
Recria-se mil e uma noites com seresta,
só se despertam no canto da passarada.
Toninho